domingo, novembro 23, 2008

S. qmiah

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- Sentiu arder nos olhos um ar áspero que quase a fez chorar;
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Eu premedito os passos, os espinhos, o pulsar,
Bebe o Rubro,
Encharca-te;
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- O tórrido é o que se sabe dor, e mesmo assim se busca;
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Façamos de conta, façamos,
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- Nem que seja pelo fazer.
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Aliado ao químico,
Solo corpo em fértil composição,
Evapora o puro,
Grava o negro,
- E exarceba,
Ao luxúrio de um divagar simples;
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- é só querer, mais nada.
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Fluem opostos em solar lua,
Para que espaço-tempo,
Se o que cura é intocável??
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Auto - Flagelação,
Auto - Mutilação,
- Auto - Percepção;
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Perversa, Devassa;
Cospe á cara um sangue pós pisado,
Seco de entranhas postas á mesa,
Soa Trash,
-Enoja;
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Pensar demais dói;
Antes fosse palpável,
Antes fosse,
Antes;
Fosse;
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E dessa poesia concreta, cor azul,
Faço uma sinestesía,
Sabor menta,
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Que me remete ao dia em que me deixei levar.
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- Boa Noite.



Renata Cohen l Insone...

2 comentários:

Unknown disse...

Somos burros !!! Gostamos de nos sentir assim (eu acho), a dor nos revigora, nos ensina ... nos protege !!! Vc, sabe demostrar bem este sentimento incondicional ... a raiva !!! Elas nos alimenta, nos fortalece ... e melhor ainda, te encherca do dom poetico !!! Gracas te dou o nobre sentimento ... "raiva" !!!

Unknown disse...

Somos burros !!! Gostamos de nos sentir assim (eu acho), a dor nos revigora, nos ensina ... nos protege !!! Vc, sabe demostrar bem este sentimento incondicional ... a raiva !!! Elas nos alimenta, nos fortalece ... e melhor ainda, te encharca de dom poetico !!! Gracas te dou o nobre sentimento ... "raiva" !!!