quinta-feira, dezembro 18, 2008

>> Liquefeita & Insalubre

.
.
.
Deixa estar os Stars em combos, caixas Blocos,
ansiedade controlada,
O prazer árduo mantido á duros ossos, penas expostas, lances premeditos de um "fairy tale" tradicional,
Que foi morrer um pouco ali, e talvez volte já;
.
Pensar enobrece o oco,
Traz razão ao louco,
E por estas brechas inóquas,
Procuro parara de pensar;
.
Aonde esta meu sonho liquefeito e escorrido,
Derretido, feito borracha-máscara,
Num estalar de dedos,
Num sofrimento silencioso que meu corpo somatiza em dores que nã sei explicar?
.
Aonde foi parar a mão calma, despretenciosa,
Minha vontade minha, de estar entre véus,
De estar entre pernas,
De estar dentro e ,
- Aonde Está???
..
.
.
Foi levada pelo parco do momento dúbio,
Foi levada pela dúvida antes morta,
Renascida de um colapso,
- Foi Levada;
.
E como todas as fraquezas e franquezas,
O Calor do Sol bate ás costas tensas,
Meus pulmões pesam,
-Não quero mais somatizar isso.
.
Quero só reencontrar a paz insalubre,
Pegá-la pela mão,
.
.
e parar de sentir dor.
.
.
.
Renata Cohen I Na semana De somatização das causas e cousas.

Nenhum comentário: